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themO presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, deputado estadual Themístocles Filho (PMDB), afirma que a relação do PMDB com o governo do Piauí não será alterada, do ponto de vista do comportamento político, com o novo cenário que pode surgir em um eventual governo Michel Temer (PMDB), principalmente porque o partido não tem cargos no governo e ainda porque a sigla trabalha para ajudar o Estado.
“Não, não muda nada não. Porque o PMDB não tem nenhum cargo em secretarias. Não muda nada, nós queremos é ajudar o estado, sempre o comportamento do deputado Themístocles e do PMDB é de ajudar”, destacou o deputado.
Ele acredita que, caso assuma o governo, Michel Temer tem que agir com muita cautela. “O governo do presidente Michel Temer, como ele mesmo fala, tem que ser um governo de imunidade nacional, para propiciar todas as camadas, sociais, de empresários e classe política, porque todo mundo fala da famosa crise e o que os brasileiros desejam é ultrapassar essa barreira. Se queixam muito na área da saúde, na segurança, são problemas do dia a dia de cada um”.
Também considera que o governo do PMDB deve trazer, pelo menos, um clima de mais otimismo para o Brasil, muito necessário nesse momento de crise. “A constituição do nosso Brasil não foi fieta para ter impeachment, porque no caso da presidente Dilma, ela precisava de zero votos para não sofrer impeachment e quem queria o impeachment era que tinha que conseguir 342 dos 513 necessários. Quer dizer, você ser presidente de uma nação e não conseguir ter 171 votos de parlamentares em sua defesa, é difícil, não é fácil”.
Marcelo Castro
Falando como membro do PMDB no Piauí, Themístocles afirmou que o ministro da Saúde, Marcelo Castro (PMDB), não vai sofrer nenhum tipo de retaliação a nível regional por ter votado contra o impeachment, diferente do posicionamento tomando pela sigla a nível nacional. Ele também garante que se Marcelo Castro quiser retornar à vaga de presidente do diretório do partido no Piauí, ele poderá voltar sem nenhum problema e que a decisão cabe somente a ele.
“Eu não conversei com o ministro a esse respeito, mas isso é uma decisão pessoal. Ele vai fazer uma reflexão e cabe somente a ele essa decisão. […] Não, não vamos fazer isso (retaliação), ele tomou já a posição, todo o Brasil sabe da posição dele e ele foi eleito por unanimidade presidente do diretório. Ele é um cidadão inteligente e vai tomar a decisão que ele achar mais adequada”.
Themístocles negou que Marcelo Castro tenha sofrido alguma pressão do diretório regional para votar a favor do impeachment, e que se essa pressão aconteceu foi por um viés a nível nacional.
“Não, aqui no diretório estadual não aconteceu isso, só pode ter sido ensaiado a nível nacional. O PMDB, a bem da verdade, sempre teve divisões, ninguém pode negar isso. Agora nesse processo do impeachment o PMDB quase que pega a unanimidade.
Cidadeverde

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