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CARLÃOA FETAG-PI através de suas secretarias de Política Social, secretaria de Assalariados Rurais, da Presidência e da Assessoria Jurídica e de Comunicação, realizou uma audiência na manhã de quinta-feira (17), com representantes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no Gabinete da Gerência Executiva do INSS.
As principais pautas debatidas estavam relacionadas com a falta de servidores em diversas agências; com a ausência de chefe na Agência da Previdência Social (APS’s) de Curimatá; com a demora no atendimento às perícias médicas, com agravamento após a deflagração do movimento grevista pela Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP); com a falta de resolutividade aos casos de mau atendimento e ao grande número de indeferimento (Sistema CNIS-Rural) e por fim, foi cobrada celeridade nos encaminhamentos tirados na reunião da APS’s e do STTR de Cocal-Piauí.
Ainda estavam presentes na reunião, dirigentes sindicais de União e Esperantina, na pessoa da vice – presidente Carminia e o coordenador do Polo Sindical de Esperantina, Francisco de Assis.
De acordo com o Gerente Geral do INSS, Carlos Viana, um dos problemas que o Instituto enfrenta hoje está relacionado com a direção interna de algumas agências, que dificultam o agendamento e consequentemente, o recebimento de diversos benefícios por parte do trabalhador (a).
Segundo o chefe da Seção de Atendimento do INSS no Piauí, William Machado, antes da greve, as agências atendiam a população em torno de 8 a 10 dias em média cada processo, depois da greve e com a diminuição para 30% dos servidores esse número saltou para 32 dias em agências mais próximas da capital e para 2 ou 3 meses para APS’s mais distantes.
O secretário de Assalariados Rurais da FETAG-PI, Manoel Simão, abordou sobre a realidade e os problemas que acontecem na agência do município de Curimatá, ressaltando principalmente que o município atende 5 municípios vizinhos e que os agendamentos não sofrem represamentos e que por isso é de total importância que a agência continue aberta, atendendo as pessoas daquelas regiões.
Na oportunidade a Secretária de Políticas Sociais, Lucilene Ferreira, reafirmou que irá lutar pela permanência da agência de Curimatá e pela criação de uma agência em Paulistana, bem como melhorar o atendimento às perícias médicas e o diálogo sobre os reagendamentos que forem necessários devido à greve dos médicos peritos do INSS.
“São aproximadamente 20.000 processos represados nas agências, só que este número totalizou em apenas 16.639 devido aos agendamentos estarem fechados, impossibilitando novos pedidos”, comentou.
As APS’s que estão com maior demanda de pedido de agendamentos da Perícia Médica são: Picos, Teresina (Aeroporto, Alcino Júnior, Centro, Sul e Leste), Oeiras e São Raimundo Nonato, dentre outros.

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