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reuniao-305399O governador Wellington Dias visitou a Assembleia Legislativa do Piauí na manhã desta terça-feira (07) e se reuniu com os deputados estaduais para apresentar a proposta de Reforma Administrativa que pretende executar com a criação de novas coordenadorias, além da transformação da Fundac em secretaria.

De acordo com o documento entregue ao presidente da ALEPI Themístocles Filho, serão extintos 23 cargos e 7 serão criados. O impacto financeiro será zero já que os cargos criados terão a mesma despesa de R$ 40.200,00.

Durante a chegada à Assembleia, o governador ressaltou a importância do diálogo com os deputados de forma presencial e afirmou que antes de encaminhar as matérias deverá apresentá-las aos parlamentares para apreciação e possíveis sugestões.

“Sempre que necessário a gente vai tá dialogando e dialogando de forma presencial. Aqui tenho uma relação de compromisso com o Piauí e minha vinda hoje é que pra antes de encaminhar as matérias, já tá fazendo uma apresentação, receber sugestões já com condições de alterar de tal modo que quando a matéria chegar, claro que a Assembleia sempre livre para fazer melhoramentos, mas a gente fazer um espaço de diálogo iniciado”, ressaltou Wellington Dias.

O governador afirmou que vai fazer um reforma neutra, a fim de tentar reduzir os gastos com despesas a partir da criação de novas áreas administrativas.

“Nós vamos fazer o que a gente chama de reforma neutra. O objetivo é simples, acho que até menos que uma reforma, vamos fazer uma adequação da estrutura do Estado ao programa de governo. Tem parte que a gente pode fazer por decreto, por exemplo, nós estamos buscando ter uma área específica que vai cuidar da pessoa idosa que vai ter uma presença com saúde, educação, esporte, ou seja, pra que esse novo desafio de uma população que a cada dia vive mais possa ter uma proteção mais organizada do Estado”, explicou.

Sobre as mudanças que deverão ocasionar maior efeito, o governador elencou as propostas que encaminhará a casa, em especial no que diz respeito aos aposentados e pensionistas.

“Nós vamos trabalhar a garantia de ter uma mudança de impacto maior, de controle das despesas. E na administração a gente tem uma área que vai controlar toda essa parte de custo da máquina e também da parte de aposentados e pensionistas. Então é um dos pontos de maior impacto. Em relação à Agespisa, vamos fazer uma mudança que permite de forma definitiva o saneamento e a volta da capacidade de investimento. E também com a criação do Fundo de Previdência, calçado em patrimônio que o Estado tem, terrenos, prédios, recebíveis para que a gente possa dar solução ao mais grave problema de desequilíbrio do Estado que é a área da previdência. Este ano nós vamos ter que tirar dinheiro do povo, vamos dizer assim, que era para investimentos, cerca de R$ 750 milhões para poder completar o pagamento de aposentados e pensionistas. Então o Estado quer encontrar uma alternativa para não onerar a população”, finalizou.
ASCOM

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