A prefeitura de Esperantina por meio da secretaria de saúde realizou na manhã de hoje (31), na sede do CAPS I uma atividade com pacientes que são atendidos no setor.
O centro de atendimento psicossocial conta com atendimento de 02 médicos psiquiatras, uma enfermeira, uma psicóloga e duas assistentes sociais.
Além dos atendimentos realizados na sede toda terça feira, os profissionais atendem em regime domiciliar quando o paciente não tem condições de se dirigir ao centro e conta também com a parceria com o hospital Areolino de Abreu.
Na atividade com os pacientes, houve palestras sobre a importância de cuidar da saúde mental, dinâmicas e atendimentos.
Os transtornos mentais são um problema atual que afetam pessoas de todas as idades, culturas e perfis socioeconômicos. Estudos apontam que cerca de 20% da população mundial terá um problema ou distúrbio mental, em algum momento da vida. A depressão, por exemplo, já é considerada o mal do século e o segundo maior problema de saúde pública, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
No Brasil, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) calcula que mais de 40 milhões de pessoas têm algum distúrbio mental. A previsão é de que nos próximos anos, 10% das mulheres e 6% dos homens terão algum episódio depressivo. Além da depressão, outras doenças psiquiátricas também tornaram-se conhecidas dos brasileiros, como os transtornos de ansiedade, a bipolaridade e a síndrome do pânico.
Para a secretaria de saúde Elizangela Amorim cuidar da saúde mental das pessoas é muito importante, é essencial ao bem-estar integral de cada indivíduo, pois afeta diretamente a vida, os relacionamentos, as atividades e o convívio social.
Para o médico psiquiatra Dr. Xavier é muito gratificante poder ajudar as pessoas a cuidar da saúde mental.
“A associação Brasileira de psiquiatria está tentando mudar esta ideia de que saúde mental tem ser cuidada apenas quando o problema acontece, mas sim tratar como saúde preventiva, então o janeiro branco é para explicar a população, como funciona o caps, neste mundo onde todos correm atrás do trabalho, da família, ter um ganho, cuidado com as violências, estudar, muitas vezes deixa a gente estafado, preocupado com medo, então trabalhando preventivamente seria bem melhor.
No caps a gente trata de muitas coisas simples, não tratamos de doenças complicadas e serve de orientação para que as pessoas cuidem cedo para que não se transforme em coisas mais sérias”.
Dr. Xavier ainda falou do grande número de preconceito que ainda existe com as pessoas que fazem tratamento de saúde mental e que o acompanhamento por parte da família é o mais importante.
“Ainda há muito preconceito por parte da sociedade, quando alguém procura tratamento de saúde mental, e pra gente ter uma boa saúde é preciso cuidar da saúde mental, esta ideia vem mudando e é preciso ter coragem de buscar uma ajuda para sair de uma situação qualquer, graças a Deus a população tem compreendido isso”.
Quero aproveitar esta oportunidade para dizer que a família é responsável por 70% da recuperação de um paciente em tratamento de saúde mental e quanto mais eles abraçam a causa a recuperação é mais rápida”. Falou.
CCOM