Mais sete municípios da região dos Cocais receberam, neste sábado (19), a passagem da Caravana Lula Livre que, desde o dia 13 de abril, tem percorrido o interior do Estado para compartilhar com o povo a luta em prol da defesa de Lula e da democracia.
Em Esperantina, primeira cidade do dia, a Caravana iniciou suas atividades no Mercado Público, onde os feirantes e clientes ouviram com atenção todas as falas e externaram apoio ao movimento que visa tornar público as injustiças contra o ex-presidente Lula.
O roteiro, animado pelo cantor Chagas Vale, que promove a realização de animadas cirandas, seguiu por São João do Arraial, onde uma grande carreata marcou a chegada da comitiva, depois Matias Olímpio, Campo Largo, Porto, Nossa Senhora dos Remédios e Barras. O deputado Francisco Limma, durante fala em São João do Arraial, sua cidade natal, enfatizou a inocência de Lula e os motivos pelos quais ele está preso.
“O nosso objetivo com esta Caravana é reafirmar que Lula é inocente, que não cometeu crime e que não há provas contra ele, o maior e melhor presidente que este pais já teve e está preso porque sempre olhou para o povo mais pobre. A direita não se conforma em ter perdido quatro eleições para um partido como o PT que sempre priorizou os mais humildes e, nos governos de Lula e de Dilma tirou milhões de brasileiros da linha da miséria”, pontuou o parlamentar petista.
Desde o seu início, a Caravana tem registrado a insatisfação do povo que, de forma espontânea, tem relatado as dificuldades que tem enfrentado e, segundo eles, eram inexistentes nos governos de Lula e de Dilma. Destacamos o depoimento do comerciante Antônio Cunha, morador de Barras que, emocionado, falou das dificuldades que ele e a família têm passado.
“Eu tenho um pequeno comércio aqui em Barras e tenho sentido as dificuldades com estes políticos que estão no poder. Eles não gostam de pobre, principalmente nós do Nordeste. Nos governos do Lula e Dilma o gás custava 30 reais, agora, o preço está lá nas alturas. Antes, eu juro, eu matava 10 leitões e vendia tudo num só dia, agora, mato um e levo mais de 15 dias pra vender. Com certeza, têm muita gente passando fome. Outro exemplo é o preço da gasolina. Eu, por exemplo, tenho uma moto que está encostada lá em casa, pois não tenho como colocar combustível nela. Tenho certeza que assim como eu e minha família, outras família estão passando por necessidades.”
Ao final desta 6ª jornada a Caravana chegou à marca de 72 cidades, porém, a meta é percorrer os 224 municípios piauienses.
Fonte – Geísa Chaves – Ascom PT Piauí