O governador Wellington Dias participou, em comitiva, neste sábado (30), da programação do Festival do Peixe de Esperantina. Em sua segunda edição, o evento reúne milhares de pessoas e tem como objetivo atender às demandas da piscicultura de Esperantina e dos demais municípios no território dos Cocais, como forma de valorização da Cultura local, e também de incentivo a outros ramos da economia da região, como o agronegócio sustentável, a agricultura familiar e a caprinocultura leiteira.
O Festival do Peixe é uma realização do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural (SDR), em parceria com a Prefeitura Municipal de Esperantina e o Sebrae. Com forte iniciativa tecnológica, o festival que já entrou para o calendário oficial do Estado, traz aquisição de equipamentos, insumos, e implementos utilizados para a piscicultura, demonstração de novas práticas adotadas na cadeia de produção, além de se consolidar como espaço de negócios entre atores da produção, processamento, comércio e consumo de pescado em todo o Estado do Piauí.
“O Festival é importante para estimular a cadeia produtiva de Esperantina e região. A ideia é trabalhar cada vez mais o tambaqui, a tilápia, o curimatá, a piratinga, enfim, outras variedades. O objetivo é aumentar a renda, que cada vez mais as pessoas que produzem tenham um alimento saudável para o consumo e abastecimento de toda a região. Além de buscar inovação e maior profissionalismo. O Festival é precedido de cursos de qualificação e licenciamento. A medida que a região vai se organizando, a meta, além da cultura e do movimento festivo, é fazer a economia crescer”, destaca Dias.
A programação do 2º Festival do Peixe de Esperantina atende a todos os públicos, desde os competidores nas atrações esportivas, técnicos, estudantes e piscicultores que procuram palestras, cursos e simpósios relacionados a produção de pescado,além dos visitantes, que buscam um espaço de lazer, cultura e de degustação do melhor da culinária local.
Técnico do Laboratório Peixe Vivo, Luís Vicente, também conhecido como Luís do Peixe, explica a importância do projeto desenvolvido na região de Esperantina, nas margens do Rio Longá. Além dos peixes já consumidos no mercado local, o projeto busca desenvolver a criação de novas espécies de pescado. “Nosso trabalho é implantar um sistema integrado de peixes. Trabalhamos, por exemplo, com o piau, um peixe muito saboroso, que pode chegar até a um quilo em um ciclo de seis meses. Um outro exemplo é o jatuarana, que está ganhando muito mercado no Piauí, junto com o pintado do amazonas”, exemplifica o técnico.
Atualmente o laboratório Peixe Vivo atende a uma demanda de 500 mil alevinos por ano, o que corresponde a um crescimento médio de 40% em relação ao ano passado. “A nossa demanda para o próximo ano é de atingir a meta de 2 milhões de alevinos, sendo eles o curimatá, o curimba, o piau do sul, o jatuarana, o tabatinga, o tambaqui e o tapu”, planeja Luís do Peixe.
Para o secretário estadual do Desenvolvimento Rural, Francisco Lima, o Festival do Peixe de Esperantina surge enquanto vitrine da produção piscicultora piauiense para o nordeste e para o Brasil. “O Piauí está entre os sete estados brasileiros que mais produz pescado. Espaços como esse são importantes para reforçar a visibilidade da nossa produção, bem como buscar mecanismos de aprimoramento da cultura de pescados no Estado”, aponta.
Na ocasião o governador Wellington Dias e comitiva visitaram piscicultores às margens do Rio Longá, na localidade Fazenda Cocos, onde é realizada produção de cará e tilápia, por meio da Associação dos Jovens Piscicultores de Batalha. A associação chega a gerar 24 toneladas de tilápia por ano, através da criação via tanques rede.
Ainda em Esperantina, Dias vistoriou a pavimentação asfáltica da Avenida Coronel José Fortes, centro da cidade. A via dá acesso à Igreja de Nossa Senhora da Boa Esperança, e é o endereço de muitos pontos comercias do municípios. Na obra são investidos R$ 4.684.505,10, oriundos do Tesouro Estadual e aplicados por meio do Departamento de Estradas e Rodagens (DER).
Fonte: Ascom- Governo do Estado