O presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, deputado Themístocles Filho (PMDB), vai a Brasília para uma audiência com o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), com objetivo de resolver o impasse relacionado à cobrança de uma dívida decorrente da cessão da servidora do Senado, colocada à disposição, com ônus para o órgão de origem, para prestar serviço no gabinete do então deputado Roncalli Paulo (PSDB), a partir de 30 de abril de 2010.
“Vamos agendar uma audiência com o presidente do Senado, Renan Calheiros, para mostrar que a Assembleia Legislativa não deve nada, porque a servidora estava à disposição com ônus para o Senado, conforme está comprovado pelos vários ofícios encaminhados à Presidência do Senado, informado desse fato”, lembrou o presidente Theístocles Filho.
Durante a sessão ordinária desta quarta-feira (25), Themístocles Filho distribuiu aos deputados, cópias de todos os documentos relacionados à disposição da servidora Teresa Mônica de Barros Mendes que exerce o cargo de Analista Legislativo/Redação e Revisão do Senador Federal, inclusive para ocupar a Chefia de Gabinete do ex-deputado Roncalli Paulo.
Entre os documentos estão cópias dos ofícios datados de 17 de março de 2010; 06 de agosto de 2010; 17 de fevereiro de 2011 e 8 de janeiro de 2013, encaminhados ao presidente do Senado Federal à época, senador José Sarney, com o mesmo teor, ou seja, de que a disposição da servidora “se deu com ônus para o órgão de origem até 31 de dezembro de 2011, o que isenta esta Assembleia Legislativa de qualquer ressarcimento com relação aos vencimentos da servidora em questão”.
No ofício de 8 de janeiro de 2013, Themístocles acrescenta que “após a referida solicitação (de renovação da disposição, em 17 de fevereiro de 2011), não houve por parte desta Assembleia Legislativa qualquer pedido de requisição da citada servidora no ano de 2012”.
Ao levantar uma questão de ordem, o deputado Dr. Pessoa elogiou a atitude do presidente Themístocles Filho, “de dar conhecimento aos seus pares da questão relacionada à servidora e de buscar a presidência da Senado para resolver a questão”.
CCOM